domingo, 30 de agosto de 2009

"República"

Olá, pessoal!

Estava com várias ideias para o post desse domingo, mas, ao encontrar este texto no blog do José Saramago, no dia 27 de agosto, achei-o fantástico! Espero que ele possa encantá-los tanto quanto a mim.

"Vai para cem anos, em 5 de Outubro de 1910, uma revolução em Portugal derrubou a velha e caduca monarquia para proclamar uma república que, entre acertos e erros, entre promessas e malogros, passando pelos sofrimentos e humilhações de quase cinquenta anos de ditadura fascista, sobreviveu até aos nossos dias. Durante os enfrentamentos, os mortos, militares e civis, foram 76, e os feridos 364. Nessa revolução de um pequeno país situado no extremo ocidental da Europa, sobre a qual já a poeira de um século assentou, sucedeu algo que a minha memória, memória de leituras antigas, guardou e que não resisto a evocar. Ferido de morte, um revolucionário civil agonizava na rua, junto a um prédio do Rossio, a praça principal de Lisboa. Estava só, sabia que não tinha qualquer possibilidade de salvação, nenhuma ambulância se atreveria a ir recolhê-lo, pois o tiroteio cruzado impedia a chegada de socorros. Então esse homem humilde, cujo nome, que eu saiba, a história não registou, com uns dedos que tremiam, quase desfalecido, traçou na parede, conforme pôde, com o seu próprio sangue, com o sangue que lhe corria dos ferimentos, estas palavras: “Viva a república”. Escreveu república e morreu, e foi o mesmo que tivesse escrito: esperança, futuro, paz. Não tinha outro testamento, não deixava riquezas no mundo, apenas uma palavra que para ele, naquele momento, significaria talvez dignidade, isso que não se vende nem se deixa comprar, e que é no ser humano o grau supremo."


Está nos faltando esperança nos dias de hoje...

Créditos totais e exclusivos do grande escritor José Saramago. Para mais, acessem seu blog: http://caderno.josesaramago.org/

Abraço a todos e até o próximo post!

Rodrigo, MtF!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"A gente é educado pra não roubar, mas não é educado pra não ser roubado"

Olá, pessoal!

Comentei com um amigo que esse mês bati meu recorde: assisti três filmes brasileiros no cinema em menos de 30 dias! Isso, para mim, é um feito incrível, tanto pela falta de promoção do cinema nacional, quanto pela ausência de cinemas que deem-no espaço. E devo dizer que valeu à pena!

Deixando de enrolar, o post vai falar de um desses filmes. "Se nada mais der certo" é uma obra-prima brasileira que não se vê há algum tempo. E para comentar à altura essa película, temos uma presença especial aqui, meu grande amigo Vinícius Monteiro, o Vinnie.

Atualmente, ele se encontra no quarto período da graduação de cinema e é um apixonado pelo que faz. Portanto, ninguém melhor do que ele para fazer uma análise.

No entanto, seu texto é bem técnico, então, se não entenderem algo, é só perguntar que, com todo prazer, ele responderá pra vocês.

Sem mais delongas, vamos à crítica.


O filme conta a história de um jornalista ferrado que mora com uma viciada em drogas e o filho dela. Sem dinheiro nem para pagar a luz, ele e dois novos amigos, uma figura andrógena e um taxista devastado pelo suicídio do pai, se unem para praticar delitos cada vez mais perigosos. A obra retrata muito bem os jovens que são “órfãos de Estado”, que lutam diariamente para sobreviver num sistema falho, quase inexistente. O resultado é a anarquia dos injustiçados. A narração de Léo, em off, e os títulos dos capítulos conduzem as questões propostas pelo filme. “A gente é educado pra não roubar, mas não é educado pra não ser roubado.”; “O trabalho danifica o homem”, “A lógica do formigueiro”, “Não se meta com meus inimigos”. Esses elementos, juntos com imagens em super 8, planos sem nenhuma relação com a estória e uma trilha sonora inusitada quebram a narratividade, dando ao filme um tom abstrato e descontínuo, assim como as vidas desses jovens.

Belmonte se apóia em câmeras tremidas e numa fotografia estourada e suja para mostrar o caos e a corrupção de uma megalópole. O filme é constituído por muitos planos fechados e big closes, que conseguem transmitir a sensação de claustrofobia que os personagens sofrem, por estarem presos a uma sociedade regida pela hipocrisia.

O trabalho sonoro de “Se nada mais der certo” é uma obra à parte. O som do filme nem sempre condiz com a imagem, gerando uma nova significação a tudo. Ruídos e músicas inesperadas em momentos inesperados. “Os saltimbancos”, musical infantil adaptado para o português por Chico Buarque, está presente em grandes momentos do filme, adicionando uma ironia ácida à estória. O silêncio também é muito bem aproveitado por Belmonte que, apesar do humor ‘tarantinesco’ presente em algumas cenas, faz um trabalho muito minucioso na direção de atores, tornando os personagens tão fortes que transbordam na tela.

A montagem do filme é baseada em elipses temporais, muito parecidas com as de Godard, e no choque entre planos, característica do cinema construtivista russo, que, através de imagens ‘opostas’ cria-se um contraste, gerando uma significação maior. O filme é todo composto de cortes na narrativa, cartelas, offs, músicas, imagens aceleradas e etc.. Isso aproxima o filme de Belmonte do cinema-novo, onde o mais importante não era contar uma estória, mas gerar questionamentos sobre o tema, através da trama e de como ela é contada. Por isso a cena de sexo entre ‘Léo’ e ‘Marcin’ é mostrada em poucos closes, pois o objetivo não é mostrar o ato sexual, mas o encontro de duas pessoas perdidas no meio de tanta desordem.

A direção de arte se faz presente até no vazio dos cenários. Conseguimos perceber muito bem a diferença sócio-cultural entre os personagem, mesmo eles estando na mesma condição financeira, seja pelo figurino ou pelos objetos de cena. Os personagens e seus mundos se mostram concretos e verossímeis. Mérito também das ótimas atuações, em especial da atriz Caroline Abras (‘Marcin’) que, com sua personagem, se torna o centro das atenções e o pivô de todos os acontecimentos.

Aqui vai o link do trailer do filme: http://www.youtube.com/watch?v=mHPU9YivQJY

Recomendo a todos!

Encerro por hoje agradecendo novamente ao meu amigo Vinícius. Obrigado, Vinnie, pelo texto! Ficou excelente!

Abraço,

Rodrigo, MtF.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

" E a paixão há de ser como a noite … eterna. "

Olá!
Antes de tudo quero justificar minha ausência, minha conexão estava bem ruim esses dias e não gosto nem de imaginar o tempo que levaria para carregar qualquer post. Então, agora com o meu problema parcialmente resolvido venho hoje falar de um filme maravilhoso.

Romance é o filme que eu escolhi para falar e indicar hoje. Além de ter meu ator favorito Wagner Moura, conta com um grande elenco como Letícia Sabatella, Marco Nanini, Vladimir Brichta, José Wilker e Andréa Beltrão. Vou anexar ao post a sinopse e o trailler.

O filme é lindo, assim que eu o defino, fala do teatro e grande parte das cenas são feitas nele, ressalta as dificuldades e falta de investimento nele hoje e acaba também marcando os "conflitos" e diferenças do teatro e da televisão. Tristão e Isolda é uma obra que os protagonistas encenam durante o filme, a propósito é outro filme que eu indicaria.

Sem esquecer da trilha sonora bem marcante com a música Nosso estranho amor de Caetano Veloso e da música feita para Tristão e Isolda do sertão.

No filme tem citações de Nietzsche e frases lindas. O título do post é uma delas e vou deixar mais duas que eu mais gostei e assim finalizo meu post de hoje.

" Quem não morre por seu AMOR, dele não merece viver ... "

" O que importa o som da minha voz se é o som do meu coração que deves ouvir."

Sinopse
Pedro (Wagner Moura) é um ator e diretor de teatro, que se apaixona por Ana (Letícia Sabatella), também atriz, ao contracenar com ela a peça "Tristão e Isolda". O namoro deles é afetado pelo posterior sucesso dela na TV, impulsionado pela empresária Fernanda (Andréa Beltrão). Além disto, ao gravar um especial de TV, Ana conhece Orlando (Vladimir Brichta), um ator por quem se apaixona.
beijos e até a próxima!
Gabriela, MtF!

domingo, 16 de agosto de 2009

Mudando de assunto...

Olá, pessoal!

Já que minha adorável prima e companheira resolveu "abandonar-nos" à nossa própria sorte, rsrs (ela diz estar sem imaginação para postar), venho aqui fazer meu terceiro post consecutivo. Contudo, hoje, vou decepcioná-los, ou não, quanto ao tema.

Ao invés de falar sobre algum livro, algum cantor, algum anime, vou tocar em um assunto muito mais tangível a qualquer um que se digne ser intitulado cidadão brasileiro: miséria.

Não tenho a mínima pretensão de mudar o objetivo do blog. Pensamos bastante (não é, Gaby?) antes de criá-lo e não será num impulso que vamos transformá-lo.

Semana passada, estava eu voltando do consultório médico quando, de uma das opressoras janelas do ônibus; por diversos motivos, detesto janela de ônibus; me deparei com uma cena que, a princípio, é muito corriqueira em nossa cidade, para não dizer planeta: duas meninas de, aproximadamente, 8 e 10 anos (pura especulação minha) brincando com, o que imagino eu, tenha sido alguma vez em sua existência um guidão de bicicleta.

Elas estavam acompanhadas por seus pais, uma mulher que parecia ter 35 anos e um homem uns 5 anos mais velho, e o que mais me chamou a atenção foi que, segundos atrás, eu estava admirando a beleza de um colégio de freiras, cujo nome não me vem à memória nesse momento.

Como podemos viver em um mundo tão desigual? Enquanto eu estou aqui a digitar em meu notebook, palavra que aquelas pessoas só devem ter ouvido falar através de transeuntes soberbos que por elas passavam, eles estavam lá, aos farrapos, divertindo-se com, ao que nós consideramos, nada.

Não serei hipócrita a ponto de dizer que sou o ser mais altruísta do mundo, porém, tenho um pensamento, infelizmente procedente de outrem, que jamais me sai da cabeça: atualmente, estamos acostumados com tamanho descaso com as vidas humanas, todavia, só conseguiremos mudar isso, quando deixarmos de ser cegos e passarmos a, ao menos, enxergar a realidade à nossa volta.

Traduzindo: não deixem que essas pessoas se tornem comuns em nossas vidas. Eu sei que é fácil acomodar-se e deixar que o problema persista, mas sejamos fortes e lutadores. Não permitam que esse problema passe despercebido por vocês. Sempre que virem um morador de rua, ou uma família deles, deixem que seus corações se apertem! Deixem que doam! É somente a partir disso que conseguiremos promover alguma diferença, pois a indiferença já tomou conta de nossas almas.

Eu sei que isso é um papo muito idealista, entretanto, se todos começarmos a nos sentir mal com essas situações, chegará um tempo em que nossa consciência não permitirá que continuemos a viver sem fazer coisa alguma. Esse é apenas o primeiro degrau de uma longa escadaria.

Resolvi escrever isso aqui pois precisava compartilhar desse pensamento. Meu coração dói demais quando vejo alguém passando por uma dificuldade que eu não tenho nem ideia de como seja. Reclamar que a passagem está muito cara ou que o café da manhã não está bom é perda de tempo. Há milhões de seres que agradeceriam se pudessem ter esse tipo de insatisfações.

Por isso, valorizemos a vida. A nossa vida, a vida do outro. Assim, recuperaremos o direito de sermos chamados seres humanos.

Um grande abraço e até o próximo post.

Rodrigo, MtF.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O contador de histórias

Olá, galera!

Estou em falta com o blog! Mas tenho uma explicação. Passei essa semana quase toda na casa da minha tia e lá fico sem internet pois ela é monopolizada pelo meu primo. Então, desculpem-me.

Sei que, no post anterior, prometi que iria falar sobre "À deriva". No entanto, resolvi mudar meu foco pois ainda não vi este, ou seja, eu acabaria falando de um filme sobre o qual ainda nem tenho uma opinião formada. Devido a isso, resolvi esperar para assisti-lo. Portanto, vou falar um pouco sobre "O contador de histórias", o qual vi no sábado.

Não estou aqui para fazer uma análise técnica sobre o filme, mesmo porque não tenho gabarito para tal. Meu objetivo é apenas dar a minha humilde opinião sobre o mesmo, então, não me xinguem caso vocês discordem de mim, ok? Para informações mais aprofundadas, visitem o meu site preferido sobre cinema: http://www.cinemacomrapadura.com.br/*. Ele é muito bom quando o assunto é a sétima arte.

*Vale lembrar que não estou ganhando qualquer contribuição financeira ou moral para falar do site.


"Naquele dia, eu queria morrer".
Esse era o desejo de Roberto Carlos Ramos, o nosso contador de histórias, logo ao iniciar o filme.

De família muito pobre e com nove irmãos (essa história já é bem conhecida pelo povo brasileiro), o caçula de seis anos, Roberto, é levado pela mãe para a FEBEM.

Naquela época, a instituição era usada como internato permanente para crianças cujas famílias não tinham condições de criá-las, porém, era necessário ter no máximo 7 anos para entrar na mesma, por isso somente nosso protagonista pôde ser levado para lá.

É nessa fase de sua vida que podemos apreciar as melhores cenas. Quando o menino usa de sua imaginação para citar fatos que o cercavam, observamos, de uma forma muito interessante, sua realidade, seus sonhos e suas expectativas.

Todavia, ao atingir os sete anos, todas as crianças eram transferidas de setor. É aqui que a brincadeira termina.

Violência, descaso e desesperança são apenas algumas das palavras a serem usadas daqui para frente. É a partir de agora que ele é apresentado ao "mundo real" e que começa a ter de enfrentar vários desafios, tanto aquém quanto além dos muros de seu "lar".

Por não suportar mais aquele local, o garoto foge centenas - literalmente - de vezes, mas sempre é capturado novamente. Numa dessas capturas, aparece a pedagoga francesa Margherit, mostrando, claramente, que ela será sua salvação. Ela faz-lhe algumas perguntas e lhe pede para contar sua história. Então, inicia-se a conturbada e crescente relação dos dois.

Ao sofrer o maior trauma de sua vida (não vou dizer qual, obviamente), ele corre para a casa de Margherit e lá se esconde no banheiro, ficando por alguns dias sem sequer falar com ela. Depois de muita paciência e muito carinho despendido por ela, ambos passam a se conhecer melhor e a estabelecer um sentimento.

Daí pra frente, mais drama é acrescentado e o relacionamento deles só tende a aumentar devido a uma série de acontecimentos. No entanto, o rendimento da película começa a cair e, am alguns momentos, dá até vontade de dormir.

O que mais me irritou foi o descaso que tiveram com o encerramento. A pedagoga é totalmente esquecida, merecendo somente um off do verdadeiro Roberto (ele faz certos offs em algumas cenas), e o garoto ganha um final feliz digno de novela da Globo. Nada é perfeito, certo? xD

No que diz respeito aos atores, poderia repetir mil vezes que adorei a perfeita atuação de Maria de Medeiros. Ela tem a doçura, a paciência e a loucura nas medidas certas. Sem dúvida, dá um show! Já Roberto é representado em três diferentes fases, com seis, treze e vinte anos. Daniel Henrique interpreta o de seis, mostrando que já e um excelente ator, independente da idade. Paulinho Mendes, o de treze, também é de uma qualidade incrível. Já Cleiton dos Santos, o mais velho dos "Robertos" é um desastre. Mesmo sendo, supostamente, mais experiente, é uma lástima.

Também gostaria de ressaltar a atriz que dá vida à mãe, sem nome, diga-se de passagem, do garoto. Ela consegue transmitir todo o desespero de uma mulher que tem de praticamente abandonar o próprio filho para lhe fornecer condições de alcançar, ao que ela imagina, uma situação financeira melhor.

Apesar de bem previsível, o filme é uma lição de vida. Para todos nós que vivemos reclamando das mínimas coisas, é um momento para parar e refletir qual rumo estamos dando à nossa existência.

Quais são nossas prioridades?
O que realmente estamos "plantando"?
O que esperamos para o futuro?

Uma infindável série de perguntas surge em nossas mentes. Quanto às respostas... bem... essas ficam à cargo de cada um.

Longe de ser uma grande produção e sem aspirações a prêmios ou louvores, "O contador de histórias" veio apenas para fazer jus ao seu título, contar uma história. Contudo, não uma qualquer, mas a história de um homem que foi capaz de escrever seu próprio futuro graças à ajuda de uma mulher que venceu o preconceito.

Gostaria de pedir aqueles que assistirem, por favor, dêem sua opinião depois, certo?

Quanto aos posts, aceito sugestões.

Um grande abraço a todos e até a próxima.

Rodrigo, MtF.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"Esse é o meu estilo ninja"

Olá, galera!
Estou de volta, trazendo mais um post.
Dessa vez, fiquei imaginando muito no que iria dizer. Pensei em falar sobre o novo filme de Heitor Dhalia (mesmo diretor de "Nina" e "O cheiro do ralo"), "À deriva", mas acabei achando melhor deixar isso para amanhã ou depois pois preciso ir em busca de boas informações ainda.
Com isso, decidi trazer algo com o qual já estou bastante familiarizado, anime. E um bastante conhecido: Naruto.
Grande parte das pessoas que conheço só viu "Naruto" pela TV aberta ou pela à cabo. Porém, recomendo que baixem os episódios, ou o mangá, que é ótimo, para conferirem o que de real ele tem para nos mostrar.
Como muitos podem dizer, Naruto é um anime infantil, imaturo e sem a mínima utilidade. No início, era apenas isso.
A proposta real, é fazer com que, ao longo da série, o espectador amadureça junto com seus personagens, promovendo uma dinâmica interessante e diferente da maioria de séries e programas que vemos hoje, os quais nada acrescentam. Por isso, ele começa bem "idiotinha" mesmo, com tiradas engraçadas e bastante humor. Contudo, em seu decorrer, mostra a que veio.
Então, vou fazer um pequeno resumo do que é o desenho.

O universo do anime mistura tecnologia com antigos rituais, portanto, não tentem fazer qualquer relação com nosso "mundo".
O planeta é dividido em nações. E, como não poderia deixar de ser, existem aquelas que são mais desenvolvidas, as quais são as chamadas Cinco Grandes Nações. Para cada nação, existe uma vila ninja oculta, a qual detém o poderio militar da mesma. Por isso, quanto mais desenvolvida for uma vila, maior será o poder militar de seu país, consequentemente, maior será sua liderança sobre o restante das nações (como acontece conosco atualmente).
Fogo, Vento, Raio, Água e Terra. Esses são os nomes das grandes nações ninjas. E suas respectivas vilas ocultas são: Vila da Folha (Konoha), Vila da Areia (Suna), Vila do Trovão, Vila da Nuvem e Vila da Rocha.
Uzumaki Naruto (em japonês, o sobrenome vem antes do nome) é um garoto órfão de 12 anos que vive na vila oculta de Konoha. Ele possui em seu corpo um monstro chamado Kyuubi (Raposa Demônio), a qual foi selada pelo Yondaime Hokage (4º Hokage, ou seja, 4º líder da vila de Konoha), que, por sua vez, teve que dar sua vida para cumprir tal ação.
Devido a ter um demônio dentro de si, todos têm medo dele, o que faz com que não tenha amigos. Por isso, cresceu sozinho e tornou-se um menino rebelde e revoltado, que adora fazer brincadeiras de mau gosto por onde passa e com qualquer um. Nem o atual líder da vila, o Sandaime Hokage (3º Hokage) escapa de suas travessuras.
Seu sonho é se tornar o líder da vila (Hokage). Porém, para isso, precisa, pelo menos, conseguir passar no exame final da Academia Ninja, o que tenta fazer há três anos.
E é a partir deste ponto que se inicia a trama. A luta de Naruto para conquistar seu espaço na vila e no mundo shinobi (ninja). Com muita garra e determinação, ele se juntará a amigos e viverá incríveis aventuras, sempre regadas a muito humor, muita emoção e, claro, muitas lutas =D
É um anime muito bom e que reserva grandes surpresas. Basta ter um pouco de paciência para aguentar o início, rsrs.
Só avisando, não cedi os créditos a nenhum site pois fui eu mesmo que escrevi :D

Para os que se sentirem interessados, fica o endereço de um dos maiores sites brasileiros sobre Naruto: www.narutoproject.com.br (não estou recebendo nenhum tipo de incentivo financeiro para fazer propaganda do site, rsrs).

Bem, fico por aqui prometendo voltar com um post sobre o filme "À deriva".
Abraço a todos.

Rodrigo, MtF.

P.S.: Apenas explicando o título do post. Essa frase é uma das mais ditas pelo protagonista do anime e é muito interessante, tendo em vista o enredo. Para entendê-la, assistam!